quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mergulhadores retiram pedaço de meteorito de lago russo

Mergulhadores russos recuperam um pedaço de 1,5 metro do meteorito de dentro do lago Chebarkul


Reportagem retirada do site UOL


Mergulhadores recuperaram nesta quarta-feira (16) em um lago o que pode ser um pedaço de 570 quilos do meteorito que caiu em Tchelyabinsk, região central da Rússia, em fevereiro deste ano. A rocha espacial teria caído no lago Chebarkul abrindo um buraco de seis metros de largura no gelo que cobria a água na época da queda. Se for confirmada a procedência da rocha, este será o maior fragmento do meteorito russo já encontrado.

Mais de mil pessoas ficaram feridas quando o meteoro de 17 metros e dez toneladas cruzou o céu da Rússia no dia 15 de fevereiro.

Pesagem complicada

Nesta quarta-feira, imagens mostraram uma equipe puxando um pedaço da rocha de 1,5 metro de comprimento do lago Chebarkul. O objeto foi embrulhado em um material especial antes de se ser retirado da água.

  • UnB Meteoro causou terremoto no Brasil há mais de cem anos, diz geólogo
  • Rob Eagle/UCL Petrie Museum Egípcios usaram meteorito que caiu na Terra há 5.000 anos para joias
  • Nasa Outubro e novembro serão marcados por chuva de meteoros
A rocha foi então levada para a margem do lago e colocada em uma balança para pesagem, em uma operação que não deu certo.

O objeto se quebrou em três pedaços grandes enquanto era levantado do chão com a ajuda de cordas e alavancas.

Então, quando a pedra foi colocada na balança e o peso atingiu 570 quilos, a própria balança quebrou.
A missão dos mergulhadores também foi prejudicada por outros fatores. O fragmento de rocha estava a 13 metros de profundidade e não a seis ou oito, como se calculava anteriormente.

Os mergulhadores também tiveram que arrastar a rocha para a margem do lago em uma chapa metálica, ao invés de levantá-la.















Resto de cometa que explodiu há 28 milhões de anos é achado na Terra


Reportagem retirada do site UOL





A primeira evidência de que um cometa entrou na atmosfera da Terra e explodiu sobre o Egito, destruindo toda forma de vida ao redor da região do Saara, foi descoberta por uma equipe da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul. Segundo o grupo, uma pequena pedra preta que estava dentro de um cristal de silício amarelo é o primeiro exemplar conhecido do núcleo de um cometa. O fato ocorrido há 28 milhões de anos pode ajudar os cientistas a desvendar os segredos da formação do nosso Sistema Solar Terry Bakker
Uma equipe de cientistas sul-africanos identificou pela primeira vez vestígios de um cometa que explodiu sobre o Egito ao entrar na atmosfera há 28 milhões de anos, informou a Universidade de Witwatersrand (Wits), em Johanesburgo.

  • Nasa/Esa/Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Além de destruir toda forma de vida ao redor da região de impacto, a explosão causou um aumento da temperatura da areia até os 2.000 graus Celsius (°C), o que provocou a formação de uma quantidade impressionante de cristal de silício amarelo, disperso em 6.000 quilômetros quadrados pelo Saara, destacou a instituição.

A peça central de um broche do faraó Tutancâmon, que representa um escaravelho, foi feita a partir desse cristal, assegura a Universidade sul-africana.

Graças ao estudo de uma pedrinha preta misteriosa, encontrada em 1996 por um geólogo egípcio no interior de um pedaço de cristal de silício, a equipe de cientistas de Wits está convencida de ter encontrado "o primeiro exemplar conhecido do núcleo de um cometa, e não só um tipo pouco comum de meteorito".

Trata-se da "primeira prova de um cometa que entrou na atmosfera terrestre e explodiu", destacou a Universidade, indicando que a pedrinha de 30 gramas tinha um "componente extraterrestre".

Entenda a diferença

Asteroide   Objeto rochoso, relativamente pequeno e inativo, que orbita o nosso Sol
Meteoroide   Sobras de asteroides ou cometas que orbitam o nosso Sol
Meteoro   Fenômeno que ocorre ao longo da atmosfera da Terra e deixa um rastro de luz no céu
Meteorito   Quando um meteoroide ou um asteroide resistem à passagem pela atmosfera terrestre e   atingem o solo do nosso planeta, ele é classificado como um meteorito
Cometa   Objeto de gelo relativamente pequeno, mas muitas vezes ativo, que tem cauda de gás e poeira
  • Fonte: Othon Winter, professor e pesquisador de trajetórias espaciais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), e Nasa (Agência Espacial Norte-Americana)
"Contém 65% de carbono, enquanto os meteoritos contêm apenas 3% de carbono", explicou o catedrático Jan Krammers, do departamento de Geologia da Universidade de Wits.

A explosão também deu origem a diamantes microscópicos. Os diamantes se formam quando o carbono é submetido a temperatura e pressão extremas.

Os cometas, que são bolas de gelo misturadas com poeira cósmica, "visitam sempre nossos céus", explicou o professor David Block, citado no comunicado de Wits, onde chefia o laboratório de poeira cósmica. Mas nunca antes na história "tinha sido encontrado um cometa sobre a Terra".
Até o momento só tinha sido identificada poeira rica em carbono no gelo do Ártico ou partículas de poeira microscópicas na alta atmosfera. 

"A Nasa [Agência Espacial Norte-American] e a ESA [Agência Espacial Europeia] gastaram bilhões de dólares para recolher alguns miligramas de material de cometa na Terra e agora temos um enfoque novo (...) para estudar este material sem gastar bilhões de dólares para buscá-lo", ironizou Kramers.

"Os cometas contêm a chave que permite compreender a formação do nosso Sistema Solar, e esta descoberta nos oferece uma ocasião sem precedentes para estudar o material dos cometas de primeira mão", destacou Block.











Dicionário da Pesca

Dicionário da Pesca tirado do site Pesca Alternativa no endereço:

www.pescaalternativa.com.br

 

Coletânea de definições de termos usados na pesca esportiva.
Compilado por Alexandre Sarpe.
A


Ação - Diz-se que está tendo ação quando, durante a pescaria, é percebida a presença ou movimentação de peixes, ou ainda quando há ataques às iscas, mas os peixes não são fisgados.
Água alcalina – água com pH acima de 7,0.
Água branca – rica em nutrientes e sedimentos em suspensão; o mesmo que água barrenta.
Água clara – com pouco sedimento em suspensão; água transparente.
Água preta – com muito ácido húmico, composto orgânico coloidal que dá à água uma coloração semelhante a chá preto ou coca-cola.
Alevino – estágio juvenil dos peixes.
Alicate de contenção – artefato de metal ou plástico, utilizado para imobilizar o peixe pela boca e ajudar a retirar o anzol.
Altura do corpo – medida perpendicular do ventre até a base da nadadeira dorsal.
Anzol múltiplo – o mesmo que garatéia.
Arbalete – é uma arma de disparo de arpões utilizada por mergulhadores para o abate de peixes na pesca subaquática. O arpão é impulsionado por um sistema de cordões elásticos. O sistema dispara por meio de um gatilho e o arpão é lançado contra o alvo.
Arco branquial – conjunto ósseo que sustenta as brânquias.
Argolado – Quem termina a pescaria sem fisgar nada. É o mesmo que dizer que o pescador é sapateiro.
Arranque -  Linha amarrada à frente da linha principal de maior resistência e diâmetro.
Arrepiou –  pescador que ficou com medo. Não quis pescar
Azulão -  Tucunaré Azul.

B


Backing – Linha de algodão trançada, sem elasticidade, usada na carretilha antes da linha de fly, servindo como reserva para peixes de corridas longas. Também ajuda a evitar memória na linha de mosca.
Blacklash – O mesmo que cabeleira, em inglês.
Baitcasting –  termo em inglês usado para pesca de arremesso com carretilhas
Bacia hidrográfica – área de drenagem de um curso d’água.
Barbilhão – apêndice carnoso e filamentoso, geralmente localizado aos pares na base da maxila superior e na região mentoniana.
Bentônico – que vive no fundo de ambientes aquáticos.
Bexiga natatória – órgão responsável pela flutuação dos peixes; em algumas espécies, como no pirarucu, ela é modificada e funciona como órgão respiratório, em outras é utilizada para produção de som.
Bicheiro – artefato de metal recurvado, como um gancho, utilizado para retirar o peixe da água.
Biomassa – massa de matéria orgânica presente em um organismo ou em um nível trófico.
Boca protrátil – que pode ser estendida para frente.
Bóia – artefato de cortiça, isopor, plástico, madeira ou outro material que flutua e serve para manter a isca na profundidade desejada, e avisa quando o peixe ataca a isca.
Brânquia – estrutura lamelar, com membranas finas, úmidas e ricamente vascularizadas, responsável pela respiração dos animais que retiram o oxigênio da água.
Baixamar -  Nível mínimo de uma maré vazante.
Baixio -  Local com rasuras de água onde a embarcação não navega, encontrados em rios, canais, mar etc.
Bater fofo – No Rio Grande do Norte, quer dizer que o pescador não pegou nenhum peixe na pescaria.
Bater isca – Arremessar as iscas nos pesqueiros
Bateu na porta – Quando o pescador consegue jogar a isca próximo ao lugar onde o peixe está.
Batida – Ataque do peixe à isca, ou o nome dado à técnica usada para pesca de pacus com longas varas de bambu e iscas-coquinhos.
Blade – Em inglês, as lâminas usadas no spinner ou spinnerbait
Blank – Parte da vara onde são fixados os passadores de linha. É o corpo da vara.
Barômetro – Os instrumentos destinados a medir a pressão atmosférica.
Boga - Nome dado aos alicates pega-peixe.
Boquera – Ocorre quando dois pescadores vão juntos à pescaria e um consegue pegar uma quantidade muito maior de peixes do que o outro.
Bruto – Peixe raçudo, briguento.
Bug - Em inglês significa “inseto”. É um tipo de isca de fly bem volumosa e flutuante.

C


Carnívoro –  peixe que se alimenta de carne, como sapos cobras ratos peixes e outros.
Cabeleira – É um emaranhado de linha sobre o carretel. Resulta de algum erro de execução ou problema durante o arremesso com a carretilha.
Calça branca – Pescador iniciante, com pouca ou nenhuma experiência.
Cangapé – no dicionário potiguar significa salto do peixe, pirueta que ele dá no ar
Carena – crista em forma de quilha que se observa em certos ossos.
Carnívoro – que se alimenta de material de origem animal, geralmente invertebrados.
Carretilha – equipamento de pesca que serve para lançar e tracionar a linha, facilitando o recolhimento do peixe quando fisgado; difere do molinete porque a capacidade de tração é maior e é mais difícil de manusear por ocasião do lançamento.
Cheia – período em que o nível da água está no ponto mais alto.
Chumbada – chumbo solto na linha.
Colher – artefato de metal, geralmente cromado, de várias formas, com um anzol simples, duplo ou triplo, utilizado nas modalidades corrico e arremesso; em movimento imita um peixe.
Comprimento padrão – medido da ponta do focinho até a base dos raios medianos da nadadeira caudal.
Comprimento total – medido da ponta do focinho até o final da nadadeira caudal.
Comprimido – achatado lateralmente.
Corrente do mar azul – Corrente do Brasil, que, entre outubro e março, se aproxima do litoral, e, dependendo da região, pode ficar a apenas 10-15 milhas da costa; facilmente identificável pela tonalidade do azul.
Caniço – Vara de pesca.
Cantar frição – É o som característico dos molinetes ou carretilhas quando o peixe dispara depois de fisgado.
Casting - Termo em inglês que significa ‘’arremesso’’. Também é usado para definir a capacidade de arremesso de uma vara.
Catibinha ou chamadinha – É uma forma de trabalhar a isca artificial, normalmente usada com os Sticks.
Chasquear - Fisgar.
Corrico – Técnica de pesca na qual a isca artificial é solta a uma certa distância do barco, que movimenta-se em baixa velocidade. Pode ser praticado tanto em água doce quanto em água salgada.
Cu de Burro – Equipamento para apoiar a vara na cintura do pescador.

D


Damsel – em inglês, moscas que imitam libélulas;
Defeso – período de proibição da pesca, para proteção da reprodução ou recrutamento.
Demersal – peixe que vive próximo ao fundo do mar.
Dente canino – forte e pontiagudo, adaptado para penetrar e segurar a presa.
Dente molariforme – semelhante ao molar dos mamíferos, arredondado e com a borda irregular.
Dente multicuspidado – com três ou mais pontas (cúspides).
Detritívoro – que se alimenta de restos de plantas e animais em decomposição, geralmente depositados no fundo de ambientes aquáticos.
Diversidade – número de espécies e sua abundância relativa em uma determinada área.
Dorso (região dorsal) – parte de cima do peixe.
Dedo atolado ou enterrado – Diz-se que o pescador está com o dedo atolado quando ainda não pegou nenhum peixe durante a pescaria.
Detonar –  quando o pescador vai até um pesqueiro e tira todos os peixes.

E


Elétrico (motor) – motor auxiliar silencioso movido a bateria. È utilizado para movimentar a embarcação ou posicionar a embarcação nos pontos de pesca.
Embodocar – o mesmo que vara envergada.
Encaçapar – é quando o peixe é colocado dentro do passaguá.
Encachorrar - É quando um ou mais peixes acompanham o peixe fisgado durante a briga.
Encastoado – cabo de aço utilizado próximo ao anzol para pesca com iscas naturais e artificiais, fornece maior resistência à mordidas, pedrais e pauleiras.
Encharutar a isca – Diz-se que o peixe encharutou a isca quando essa fica inteira dentro da boca do peixe.
Empate – terminação de nylon, normalmente mais forte do que a linha que está sendo usada, ou de arame de aço, que serve para prender o anzol ou a isca artificial.
Equipamento ultra light –  tralha muito leve
Equipamento light –  tralha leve

Equipamento pesado –  tralhas usadas para pegar grandes peixes de couro
Está ferrado – Expressão usada quando o anzol engata na boca do peixe. Estofo - Também conhecido como reponto de maré, ocorre entre marés, período em que não há qualquer alteração na altura e nível.
Estouro – É quando o peixe ataca a isca artificial de superfície na flor da água.
Estrutura – São pedras, plantas, galhos ou árvores submersas onde geralmente os peixes procurados são encontrados. Os pescadores buscam as estruturas e fazem seus arremessos próximos a elas.
Enchente – período em que o nível da água está subindo.
Enrosco – galhada, pedras ou outras estruturas encontradas no ambiente aquático em que a linha de pesca, o anzol ou a chumbada podem ficar presos.
Espécie – conjunto de indivíduos semelhantes aos ancestrais, que se entrecruzam e ocupam uma área definida; unidade biológica fundamental.
Espécie alóctone/exótica – que não é nativa de uma área; espécie introduzida.
Espécie endêmica – que só ocorre em uma determinada área.
Espécie migradora – que realiza migrações para reprodução, alimentação e/ou dispersão.
Espécie sedentária – que não realiza migrações.
Estoque pesqueiro – recursos vivos de uma determinada comunidade ou população passíveis de serem explorados.

F


Fajutar - É quando o peixe segue a isca, mas não ataca.
Ferrar – Fisgar o peixe.
Fervura - Pequena ondulação na superfície da água causada pelo ataque de algum cardume a pequenos peixes.
Flecha ou Flechão – Espécie do peixe Robalo.
Floating – Em inglês significa flutuar. Essa expressão é usada para linhas de fly ou iscas artificiais.
Fluorcarbono – Material utilizado para a confecção linhas mais resistentes à abrasão, com menor elasticidade e maior transparência. As linhas de fluorcarbono geralmente são usadas para fazer líder. Em alguns casos são usadas como linha principal.
FlyFishing – Modalidade de pesca na qual as iscas são imitações de moscas, insetos e larvas . As varas, carretilhas, linhas, iscas e técnicas utilizadas no Fly são muito diferentes em relação aos outros tipos de pesca.
Forquilha – Situação em que o peixe está fisgado ( canto da boca ).
Frog – Isca artificial de silicone ou plástico que pretende imitar animais aquáticos, como rãs, sapos e pererecas, e até alguns mamíferos como ratos. Em inglês significa “sapo”.
Família – agrupamento de gêneros com características em comum; o nome de família de animais termina com o sufixo “dae”.
Filamento – qualquer estrutura fina encontrada nas plantas e animais.
Flanco – região lateral do corpo.
Focinho rombudo – arredondado.
Frugívoro – que se alimenta de frutos e sementes.
Fusiforme – corpo alongado, em forma de fuso.

G


Gaff – Bicheiro, em inglês.
Galhada - Lugar com muitos galhos. É um tipo de estrutura.
Glow - É uma palavra utilizada para caracterizar iscas artificiais com pintura fosforescente.
GPS – “Global Positioning System”, ou “Sistema de Posicionamento Global”. Os aparelhos de GPS são utilizados para navegação e localização de pontos em terra por meio de satélites.
Grub - Isca artificial macia e flexível de silicone ou borracha em forma de verme.
Garatéia – dois ou três anzóis unidos.
Gênero – agrupamento taxionômico acima de espécie e abaixo de família; grupo de espécies semelhantes ou intimamente relacionadas; o nome do gênero é o primeiro nome na denominação científica de uma determinada espécie.
Guelra – o mesmo que brânquia.

H


Hackle - Pena usada para montagem de moscas.
Hair wing – Moscas cujas asas são feitas de pelo.
Half Hitch – Nome de um nó
Hook – Anzol, em inglês.
Hook Keeper – Acessório usado para prender o anzol na vara.
Hábitat – lugar onde um animal ou planta vive ou se desenvolve naturalmente.
Herbívoro – que se alimenta de plantas, como algas e folhas/raízes de plantas aquáticas.

I


IGFA – Abreviação de “International Game Fish Association”, ou “Associação Internacional de Pesca Esportiva” . Associação que homologa os recordes do mundo inteiro.
Interline – Vara cuja linha passa por dentro do corpo da vara (blank). Não há passador.
Intermediate - Classificação da linha de fly de densidade 1, igual ao da água.
Iscólatra – Pescador viciado em iscas artificiais.
Igapó – mata inundada sazonalmente.
Igarapé – termo usado na Amazônia para os rios pequenos.
Invertebrado – animal sem coluna vertebral.
Iridescente – que apresenta ou reflete as cores do arco-íris.
Isca artificial – artefato de plástico, metal, madeira, borracha, penas, cerdas etc., bastante coloridos e/ou brilhantes, de várias formas, munidos de anzol simples, duplo ou triplo.
Item alimentar – qualquer tipo de organismo ou restos orgânicos utilizados como alimento.

J
Jarda – Medida de comprimento. Uma jarda equivale a 0,9144 metro.
Jig - Isca artificial de fundo montada com anzóis simples com cabeça de chumbo, como trailer. São feitas de materiais diversos e em vários formatos.
João Pepino – Apelido dado à isca artificial Jumpin’ Minnow. Pode ser considerada uma zara ou jumpbait.
Jumping Jig – Isca artificial de fundo em formato de pequenos peixes, fabricados em metais pesados como chumbo, aço e cobre.
Jusante – em direção à foz de um rio; abaixo de um determinado ponto do rio.

K


King Salmon – Espécie de Salmão.
Knot - Nó, em inglês.

L


Largo - É o pescador sortudo, que pega muito mais peixes que seus companheiros.
Leader ou Líder – É uma linha transparente amarrada ou colada na ponta da linha principal da carretilha ou molinete, normalmente feita de material resistente à abrasão. Serve para proteger a linha principal durante a briga com o peixe.
Libra - Sistema de medida usado para designar a resistência das varas e linhas.
Lago de várzea – denominação utilizada na Amazônia para os lagos de planície que sofrem forte influência da variação sazonal do nível da água dos rios de água branca.
Lagoa marginal – denominação utilizada para os corpos d’água localizados ao longo dos rios, que sofrem influência da variação sazonal do nível da água e são importantes áreas de alimentação e proteção de peixes jovens.
Larva – forma pós-embrionária dos peixes.
Lêntico – sistema de água parada.
Líder – ver empate.
Língua óssea – tipo de língua encontrada em alguns peixes, como o pirarucu e o aruanã.
Linha lateral – conjunto de poros que se distribuem em série ao longo da linha mediana dos flancos e são responsáveis por parte do sistema sensorial dos peixes.
Lobo (nadadeira caudal) – cada um dos ramos, superior e inferior, em que freqüentemente se divide esta nadadeira.
Lótico – sistema de água corrente.
Lingue-lingue – Pescaria feita com varas de bambu.
Linguiçar – Pescar com iscas naturais.
Linguiceiro - Pescador que usa iscas naturais ( vivas ou mortas ). O termo geralmente é usado de forma pejorativa.
Lombriga – Peixe pequeno.

M


Macaca - Jeito de chamar quando a isca artificial enrosca em um galho.
Mala – Companheiro de pesca ou pescador chato e inconveniente.
Malhar – Cobrir o pesqueiro com muitos arremessos.
Mamando a isca – Costuma-se dizer quando o peixe dá pequenos toques na isca sem morde-la.
Manhoso – Quando o peixe está lento, arisco. Quando é difícil fisgá-lo.
Matreiro - Esperto.
Memória da linha – Quando permanece por muito tempo no carretel, a linha tende a ficar torcida e enrolada. Então diz-se que ela está com memória.
Mole – Pega sutil na isca.
Mosca – São todas as iscas artificiais fabricadas para o uso com equipamento de fly, atadas com materiais naturais ou sintéticos em torno do anzol simples, imitando insetos, larvas, vermes, pequenos peixes e animais.
Mosca Seca (Dry) – Isca de fly que flutua imitando o estágio adulto de um inseto.
Mosqueiro - É o pescador de Fly.
Minhoca –  isca artificial que pretendem imitar minhocas e até répteis, fabricadas em silicone
Mucureiro - Pescador que mata todos os peixes.
Muvuco – Local onde está o peixe (buraco no meio de galhadas).
Mancha do pedúnculo caudal – mancha escura, geralmente alongada, localizada no meio do pedúnculo caudal.
Mancha ocelar – o mesmo que ocelo.
Mancha umeral – mancha escura, geralmente arredondada ou ovalada localizada logo atrás do opérculo.
Mandíbula – ver maxila.
Marés – flutuação do nível da água do mar causada pela rotação da Terra em combinação com as forças gravitacionais da Terra, da Lua e do Sol.
Margem direita – lado direito de um curso d’água quando se olha para jusante.
Margem esquerda – lado esquerdo de um curso d’água quando se olha para jusante.
Mata de várzea – mata inundada sazonalmente, termo usado para as áreas de águas brancas ou barrentas.
Material leve – composto por vara, molinete/carretilha, linha, chumbada e anzol pequeno; usado para capturar peixes pequenos ou peixes maiores, quando o objetivo é colocar a perícia do pescador a prova.
Material médio – composto por equipamento (vara, molinete/carretilha, linha, chumbada e anzol) de tamanho intermediário.
Material pesado – é o equipamento mais forte existente no mercado, utilizado para peixes de grande porte, como marlins, piraíba, jaú.
Matupá – termo usado na Amazônia para denominar aglomerados de plantas aquáticas que formam verdadeiros tapetes flutuantes nos lagos de várzea e descendo os rios de águas brancas.
Maturidade sexual – idade reprodutiva.
Maxila – formação óssea da boca dos peixes, onde os dentes se inserem: maxila superior é formada pelo pré-maxilar (central) e maxilar; maxila inferior (mandíbula) é formada pelos ossos dentário, articular e angular.
Microorganismo – organismo muito pequeno para ser visto a olho nu; visto somente com o auxílio de microscópio.
Migração – deslocamento periódico a longas distâncias; no caso dos peixes, geralmente é realizado em cardumes.
Molinete – equipamento de pesca de origem francesa, que serve para lançar e tracionar a linha; é preferido pela maioria dos pescadores por causa da facilidade de arremesso.
Montante – em direção à nascente de um rio; acima de um determinado ponto de um rio.

N


Needle knot – Nó usado para prender o leader a linha de mosca e conhecido por nó da agulha.
Net keeper – Peça usada para prender o puça no colete.
Ninfa - Isca de Fly que imita o estágio aquático das larvas.
Nadadeira – órgão locomotor dos peixes, constituído por raios ósseos e membranas entre eles.
Nadadeira adiposa – nadadeira ímpar, localizada após a nadadeira dorsal; em geral não apresenta raios.
Nadadeira anal – nadadeira ímpar, localizada no ventre, na linha mediana, logo à frente da nadadeira caudal.
Nadadeira caudal – nadadeira ímpar, localizada no fim do pedúnculo caudal; pode ser bifurcada, lunada ou arredondada (com a borda posterior convexa em forma de lua), truncada (com a borda posterior reta)
Nadadeira dorsal – nadadeira ímpar, localizada na linha mediana dorsal.
Nadadeiras peitorais – nadadeiras pares, localizadas logo atrás da porção inferior ou mediana das aberturas branquiais.
Nadadeiras pélvicas – o mesmo que nadadeiras ventrais.
Nadadeiras ventrais – nadadeiras pares, localizadas na região ventral, logo abaixo das peitorais ou após as peitorais.

O


Óculos Polarizados – Óculos com lentes que recebem tratamento especial que ajuda a cortar o reflexo da água.
Onça - Sistema de medida usado para pesos das iscas ou designar a potência de arremesso das varas.
Ocelo – mancha arredondada em formato de olho, com o centro e a periferia de cores diferentes (geralmente combinando preto com branco, preto com alaranjado/avermelhado).
Onívoro – que se alimenta de animais e vegetais.
Opérculo – nome genérico dado ao conjunto de ossos que cobrem as brânquias.

P


Paliteiro – Tipo de estrutura com muitos galhos finos pra fora da linha da água
Parcel - Laje submersa de pedra. Geralmente é um bom ponto de pesca.
Passaguá, Puça ou Coador - Espécie de um coador para embarcar os peixes depois de fisgados.
Passar o pano – Usar o Passaguá.
Pé frio – Quem traz azar ou ruim de pesca.
Pé quente – Quem traz sorte ou bom de pesca
Pegadeira - Momento de grande atividade de peixes atacando as iscas. Também é usado como o termo que caracteriza uma isca artificial muito produtiva, que pega muitos peixes.
Peixe “entocado” ou “enrolado” – Esses termos são usados quando o peixe, depois de fisgado, procura algum lugar para se esconder e se proteger.
Peixe boiando –  fala-se quando o pescador consegue visualizar o peixe na superfície
Pedúnculo caudal – parte posterior do corpo do peixe que se estreita para se unir à nadadeira caudal; seu início corresponde ao final da nadadeira anal.
Peixe ornamental – peixe de aquário.
Pelágico – que vive na superfície e meia água.
Pesca de subsistência – pesca para alimentação do pescador e de sua família; o excedente pode ser comercializado.
Piracema – movimento de migração dos peixes para desovar nas áreas de cabeceiras dos rios.
Piscívoro – que se alimenta de peixes; o mesmo que ictiófago.
Placa óssea – estrutura óssea encontrada no corpo de algumas espécies de peixes; podem cobrir todo o corpo ou se distribuírem em fileiras nos flancos.
Planície de inundação – área alagada sazonalmente pelas águas dos rios.
Plataforma continental – prolongamento natural do território terrestre até o bordo exterior da margem continental.
Pesca de arremesso – É a pesca com iscas artificiais. O pescador lança nos pontos promissores e recolhe dando movimento à isca.
Pesca de Rodada – Modalidade em que o barco fica solto na correnteza do rio, canal ou mar.
Peva ou Peba – Espécie do peixe Robalo.
Pier – Local de embarque ou desembarque dos passageiros das embarcações.
Pirangueiro ou Piloteiro – Guia instruído para o atendimento e condução da embarcação para os pontos pesqueiros.
Pinchar – Arremessar com iscas artificiais.
Pincho - Trabalho de fundo com Jigs.
Piracema - Época de reprodução dos peixes de água doce.
Pirangueiro ou Piloteiro – Guia instruído para o atendimento e condução da embarcação para os pontos pesqueiros.
Plug – Isca artificial fabricada em materiais rígidos como madeira, acrílico, fibra e plásticos duros.
Poita – Âncora de embarcações de pequeno porte. O termo também é usado para fazer referência ao pescador preguiçoso, que não faz nada, que entra no barco e só se mexe para pescar.
Popa – Parte traseira da embarcação.
Preamar – Nível máximo de uma maré cheia.
Pressão atmosférica – é o  fenômeno da natureza é o maior responsável pelo sucesso ou fracasso de sua pescaria. Nem alta nem baixa deve ser constante.
Proa - Parte dianteira da embarcação.

Q


Quadrate – Vara de fly feita com bambú de 4 lados.
Quill – Haste da pena de galo muito usada para montar o corpo de moscas secas.
Quilha – estrutura do corpo, com bordos afilados, formando um vértice pontudo em forma de V.

R


Rebojo – Ação do peixe na isca artificial de superfície, onde o mesmo somente movimenta-se perto da isca criando pequenas ondas na água.
Refugar – É quando o peixe desiste de atacar a isca.
Reponto - Momento em que o canal de água para de enchente e inicia o processo de vazante ou vice versa conhecido como Preamar.
Repiquete – massa de água que desce das cabeceiras por conta das chuvas elevando o nível dos rios, inimigo do pescador.
Rig – Termo em inglês para montagem de chicotes.
Rio na caixa – É quando as águas do o rio estão no leito, em nível alto.
Robaleira - Vara de molinete com ponta fina, geralmente de 4 a 5,4 metros, para a pesca de robalos no estilo rodada com isca natural.
Raios da nadadeira – filamento ósseo maleável ou em forma de espinho que dá sustentação às nadadeiras; podem ser simples ou ramificados e apresentam-se unidos entre si por uma membrana.
Rastros branquiais – um dos componentes dos arcos branquiais (ossos que sustentam as brânquias), localizados na parte interna dos arcos branquiais e voltados para o interior da cavidade faringeana; podem ser curtos ou longos, desempenhando, em algumas espécies de peixes, importante função na alimentação.
Região mentoniana (mento) – localizada na extremidade do queixo.
Regime hidrológico – modificações do nível do rio ao longo de um determinado período.
Ressurgência – o fenômeno da ressurgência é caracterizado pelo afloramento de águas profundas, geralmente frias e ricas em nutrientes, em determinadas regiões dos oceanos. Essas regiões têm, em geral, alta produtividade primária e importância comercial para a pesca. Na costa brasileira é bastante conhecida a ressurgência costeira de Cabo Frio.
Rombóide – corpo alto e um pouco ovalado.

S


Samburá – Sacola para guardar peixes vivos dentro da água.
Sapateiro – Diz-se do pescador que volta da pescaria sem pescar nenhum peixe. É o mesmo que bater fofo.
Salobra – água com nível de salinidade entre o da água doce e o da água salgada.
Seca – período em que o nível da água está mais baixo.
Shad – Iscas artificiais em formato de peixes fabricadas em materiais flexíveis e macios, como silicone e borracha.
Sink tip – Linha de fly em que apenas a ponta afunda e o restante flutua
Sinking – Em inglês, afundar. Termo usado para linhas de fly ou iscas artificiais.
Sizígia – Maré de grande amplitude.
Snaps – presilhas , prendedores, engates utilizados para troca de iscas e anzois com maior agilidade
Spincast – Equipamento utilizado geralmente por iniciantes. É um híbrido entre carretilha e molinete.
Spinner – Iscas artificiais dotadas de lâminas que giram quando tracionadas, algumas possuem trailer, plumagens ou materiais sintéticos.
Spinning - Termo em inglês para molinete. Usado para designar pesca com molinete.
Streamer – Iscas de fly que imitam peixinhos ou animais aquáticos.
Streamer-bucktail – São iscas que imitam pequenos peixes ou animais aquáticos. Os streamers são feitos com penas ou plumas e os bucktails com pêlos.
Strike – O mesmo que ferrada ou fisgada. Termo em inglês que designa alavanca ou movimento para capturar o peixe. Pode ser também o mecanismo usado nas carretilhas de pesca oceânica.
Suport Hook ou Assist Hook - Anzol extra ou auxiliar, geralmente colocado nas iscas de fundo tipo Jumping Jig, ou metal Jig.

T


Tá na foto – Momento em que o pescador consegue tirar o peixe da água.
Teasing – Iscas artificiais sem garatéias usadas para atrair a atenção do peixe. Normalmente são usadas em estruturas muito fechadas, nas quais os anzóis enroscam muito facilmente.
Tomando linha - Quando o peixe é fisgado e nada em disparada.
Trailer - Chamariz adicionado ao anzol em iscas como o spinnerbait e o rubber jig.
Trailer hook – Anzol extra adicionado ao anzol spinnerbait.
Tralha - Material de pesca.
Treble hook – Garatéia, em inglês.
Trick – Peixe pequeno.
Tune up - Balancear a isca artificial fazendo alterações que modifiquem seu trabalho, por exemplo, mexer no pitão para alterar a direção de nado da isca. Diz-se que a isca foi “tunada”. Diz-se o mesmo de carretilhas ou varas “customizadas
Turbinar – É o mesmo que “tunar”.

U


Uni Knot – Em inglês, nó único.
Upstream – Pescaria realizada subindo o rio, em inglês.
Úmero (região umeral) – parte anterior e mediana do flanco, localizada logo após o opérculo.

V


Vest – Colete usado na pesca.
Vise – Morsa usada na montagem das iscas de fly.
Vazante – período em que o nível da água está baixando.
Ventosa – estrutura carnosa localizada na boca e utilizada para sucção de alimentos.
Ventre – (região ventral) barriga ou parte de baixo do corpo de um animal; nos seres humanos corresponde à parte frontal.

W


Waypoints – São pontos de referência marcados no aparelho de GPS.
Wet fly - Em inglês, mosca molhada.

X


Xaréu - Espécie marinha muito procurada pelos pescadores.

Y
 

Yard – Jarda, em inglês.

Z


Zangarilho – isca artificial para pesca de lula.
Zara – Modelo de isca americana feita pela Heddon que imita o “nado” de um réptil, um zig zag que lembra a letra Z. Todas as iscas semelhantes acabam sendo chamadas de zaras.
Zóio de lula  – Quando um parceiro observa uma ação na isca de outro pescador e aproveita para fazer seu lançamento no mesmo lugar.
Zona costeira – área de terra e água afetada por processos biológicos tanto do ambiente terrestre quanto marinho.
Zona trófica – zona de alimentação.